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sábado, 9 de dezembro de 2017

SANAT KUMARA


O Ancião dos Dias
O profeta Daniel registrou a visão de Sanat Kumara a quem ele chamou "O Ancião dos Dias". Daniel escreve, "Eu olhei até que os tronos fossem posicionados, e o Ancião dos dias sentou-se, de quem as roupas eram brancas como a neve, e os cabelos de sua cabeça eram como a pura lã. Seu trono era como a chama ígnea e rodas como fogo ardente.
"Foi emitido dele um facho de fogo. Milhares e milhares vieram ao seu auxilio, e dez mil vezes dez mil se prostraram diante dele."
"Eu vi nas visões da noite e, veja, um como o Filho do homem veio com as nuvens do céu, e veio ao Ancião dos dias, e eles o trouxeram próximo a ele."
"E havia sido dado a ele domínio glória e um reino, onde todas as pessoas, nações e idiomas deveriam lhe servir. Seu domínio é um domínio perpétuo, que não falecerá, e seu reino, o que não será destruído." Daniel 7.9-14
E assim, não só Daniel viu Sanat Kumara, o Ancião dos Dias, como também viu o filho da manifestação. Viu ele Jesus Cristo, Maitreya Buda, e Gautama Buda.
Mestre Assenso Sanat Kumara
O Mestre assenso Sanat Kumara é a hierarquia máxima de Vênus. Há muito tempo, durante a hora mais escura de Terra, Sanat Kumara veio aqui para manter a chama trina da vida, em nome do povo de Terra.
Você pode imaginar um tempo no mundo quando só um indivíduo manteve a chama da vida para todos os seres humanos? Houve uma época que nem uma única pessoa neste planeta dava adoração à Presença de Deus.
Depois que Sanat Kumara fez seu compromisso de vir para Terra, 144.000 almas de Vênus ofereceram-se para vir com ele e apoiar a sua missão. Quatrocentos que formaram a vanguarda foram enviados na frente para construir o magnífico retiro de Shamballa, em uma ilha no Mar de Gobi, onde hoje é o deserto de Gobi.
Sanat Kumara residiu neste retiro físico, mas ele não assumiu um corpo físico como os corpos que nós vestimos hoje. Você poderia dizer que o retiro estava no universo material, mas altamente etéreo. Depois ficou certo à sua proteção, que Shamballa, este maravilhoso retiro que estava na oitava física, deveria ser retirado à oitava etérea.

Foi então necessária a intervenção de Sanat Kumara, no sentido de proteger a Terra e evitar a sua destruição definitiva pelos humanos e pelas forças militares dos diversos grupos que aqui estavam se digladiando. Em 2 milhões de anos os estragos foram muito grandes, deixando a Terra numa situação pior da que encontramos agora. As civilizações mais adiantadas abandonaram a Terra, deixando aqui somente os representantes mais insignificantes, ou seja, a elite se salvou, o resto não pode acompanhá-los, ficando aqui para continuar o seu ciclo evolutivo. Muitos seres extraterrenos consideravam que a única possibilidade de acabar com o problema seria destruindo o planeta inteiro. Essa foi a razão que levou ao Príncipe Planetário de Vênus a criar a Fraternidade Branca da Terra, elaborada nos moldes da Fraternidade Azul de Siriús, o nosso Sol Central para todo o Universo local de Nebadon, incluindo a Via Láctea.

Por determinação do Conselho dos 12 e dos Senhores do Carma, foi determinada e decretada toda a ajuda possível para esse grandioso ser de Luz, a quem a Terra e bilhões de almas devem a sua vida e possibilidade de evolução. Hoje muitos seres que ascensionaram, devem isso a Sanat Kumara e ao seu maravilhoso complemento Divino a Deusa Vênus.

Para o Hinduísmo Sanat Kumara é um dos Quatro Kumaras, mencionados em textos purânicos como nascidos da mente de Brahma e descritos como grandes sábios, que fizeram votos perpétuos de castidade contra a vontade de seu pai, negando-se a procriar sua espécie e permanecendo yogis, a fim de auxiliar na evolução do espírito humano, deixando que a evolução das formas materiais fosse auxiliada por deidades menos excelsas.

O Bhagavata Purana inclui os Kumaras entre os doze Mahajanas (grandes devotos) que, embora livres da cadeia de renascimentos, realizam um trabalho espiritual para Vishnu por causa de sua condição iluminada. Os Kumaras desempenham um papel significativo em várias tradições Hindus, especialmente nas associadas aos cultos de Krishna e Vishnu.

No texto do Chandogya Upanishad Sanat Kumara aparece como um rishi (santo), e é uma das deidades do Jainismo. Na cidade de Kataragama, em Sri Lanka, existe um santuário ecumênico a ele dedicado que reune pessoas de diversos credos.

Algumas fontes o identificam com Karttikeya, o deus da guerra e comandante-em-chefe do exército celeste, cuja função é exterminar o demônio Taraka, símbolo da ignorância e da mente inferior.
A maior parte das escolas de esoterismo contemporâneas derivou em maior ou menor grau da Teosofia como apresentada por Blavatsky, e em linhas gerais elas têm Sanat Kumara na mais alta consideração.

Na corrente dos Ensinamentos dos Mestres Ascensionados, da Igreja Universal e Triunfante, do Templo da Presença EU SOU, da Ponte para a Liberdade e escolas similares, Sanat Kumara também é considerado um grande ser, Regente do Mundo, embora alguns tenham opiniões ligeriamente diferente acerca de seu status e funções, da época de sua vinda para a Terra e do número de seus auxiliares.

Benjamin Creme, um dos líderes do movimento New Age, em grande parte subscreve o que ensina a Teosofia, acrescentando que os Kumaras vieram para cá em veículos que, densificando sua estrutura atômica, se tornaram visíveis e são o que hoje se conhece como os discos-voadores, afirmando que ainda existe contínua comunicação desta forma entre a Terra e Vênus.

O nome de Sanat Kumara chegou recentemente à cultura popular do ocidente. Em 1986 a Marvel Comics publicou uma novela chamada Dr. Strange: Into Shamballa, onde o protagonista decide ir até Shamballa para encontrar-se com Sanat Kumara e outros mestres, mas por fim muda de idéia e escolhe encontrar a iluminação por si mesmo.

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